quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Revolução Industrial na Química



A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, visionária por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias,e também teve início de grande aumento de emissão de poluentes na natureza.
A poluição da natureza reduz a beleza do mundo em que vivemos e agora já traz riscos ambientais bem maiores. Cada profunda inspiração preenche nossos pulmões de nitrogênio e oxigênio. Também são inalados gases e partículas consideradas poluentes, resultado do combustível queimado dos carros, incêndios florestais, fábricas e outras fontes relacionadas às atividades humanas.
Estritamente falando, a poluição do ar não é um problema novo que só surgiu agora. Conforme a industrialização foi crescendo principalmente com a revolução industrial, o problema da fumaça piorou. Em 1873, a cidade de Londres, na Europa, já tinha se tornado notória por sua névoa de fumaça que foi responsável pela morte de mais de 700 pessoas. Em 1.911, o mesmo problema tirou a vida de outros 1.150 londrinos.
Muito pouco foi feito para controlar a queima do carvão. Poderosos industriais da época costumavam dizer que "Onde há lama fumaça há dinheiro". Em dezembro de 1952, um desastre aconteceu. Os ventos estavam fracos sobre a cidade londrina e a fumaça se tornou tão espessa que as pessoas literalmente não podiam enxergar para aonde estavam indo. As pessoas tiveram que usar máscaras sobre a boca . Este desastre em particular durou 5 dias e causou a morte de 4.000 pessoas. A revolução industrial trouxe a poluição do ar para os Estados Unidos. Grandes cidades industriais como Pittsburgh ficaram conhecidas como "Smoke City", no Português, cidade da fumaça. Por diversas vezes, durante os anos 60, os níveis de poluição se tornaram perigosos na cidade de Nova Iorque. Enquanto isso, na Costa Oeste, cidades como Los Angeles, tiveram um grande aumento na produção automobilística aliada à crescente produção de petróleo. Isto fez com que se criasse um novo tipo de poluente que gerou outros alertas para a cidade.
Os episódios de Los Angeles, Nova Iorque e de outras cidades americanas levaram o Governo Federal dos Estados Unidos estabelecer um padrão de emissão de poluentes. No entanto, diminuir a quantidade de CO2 na atmosfera, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global, implica diretamente na economia do País. Aí surge novamente o problema que foi observado no início do século passado. Enquanto houver esta resistência da economia em diminuir os níveis de poluentes, principalmente dos países considerados grandes emissores, o aquecimento global será uma herança para todas as gerações futuras.
Com tudo concequências surgiram e uma das mais graves fora o buraco da camada de ozônio.Em 1974, dois químicos da Universidade da Califórnia – F. Sherwood Rowland e Mario J. Molina – alertaram que os níveis crescentes de CFC iriam esgotar a camada de ozônio em uma escala global. Seus estudos sugeriam que o desgaste da camada de ozônio ocorreria gradativamente e talvez não seria detectado nos anos seguintes. Foi uma surpresa quando, mais tarde, pesquisadores ingleses identificaram um declínio anual na camada de ozônio sobre a Antártica. Suas descobertas mostraram que desde 1970 as concentrações de ozônio têm diminuído a cada ano durante os meses de setembro e outubro. Esta diminuição na camada de ozônio durante a primavera sobre a Antártica é conhecida como buraco de ozônio. Em anos de severo desgaste, o buraco de ozônio cobre quase duas vezes a área do continente antártico.
Para entender as causas do buraco de ozônio, cientistas organizaram a primeira Expedição Nacional do Ozônio, em inglês National Ozone Expedition (NOZE-1), em 1986, quando instalaram a primeira base na Antártica. As descobertas destes programas de pesquisas ajudaram os cientistas a unir as peças do quebra-cabeças do buraco de ozônio.
A atmosfera sobre a Antártica tem um das maiores concentrações de ozônio do mundo. Grande parte do ozônio formado nos trópicos é trazido da Antártica através dos ventos da estratosfera. Durante os meses de setembro e outubro (primavera no hemisfério sul), um cinturão de ventos chamados de vortex polar circula na região antártica, isolando o ar frio da Antártica do ar quente das latitudes médias.
Aparentemente, estas variações anuais no tamanho e profundidade do buraco de ozônio estão ligados às mudanças na temperatura da estratosfera polar. Muitos estudos ainda são necessários para entender os processos que formam e destroem o ozônio da estratosfera. Pesquisas mostram que o buraco de ozônio continua lá, alguns anos maior, outros menor
Em fim o começo da destruição da camada ou da natureza teve início desde a descoberta do fogo...porém em decorrência da ganância do homem pelo capitalismo, isso vem ocorrendo com muito mais frequência.
Franklyn Batista

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